Este livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»

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Do prefácio em português por Frei Bento Domingues, O.P "

"nesta nova obra, o autor, partindo do facto que o celibato é um carisma evangélico, não o caminho de todos, tenta fazer uma teologia da experiência dos homossexuais cristãos que mostre a dimensão espiritual da libertação gay e lésbica. (...)A sua tese essencial é (...) na medida em que o amor de duas ou dois homossexuais é construtivo, não ofende a Deus nem transgride de forma nenhuma o Seu plano"

Infelizmente, este livro já não se encontra disponível nas livrarias habituais. Procurem talvez em alfarrabistas sendo a editora Temas & Debates com o ISBN 972-759-023-3. 

O estudo vencedor do National Book Award de John Boswell sobre a história das atitudes em relação à homossexualidade no início do Cristianismo no Ocidente foi uma obra pioneira que desafiou conceções prévias sobre a relação passada da Igreja com os seus membros gays — incluindo padres, bispos e até santos — quando foi publicada há vinte e cinco anos. A amplitude histórica da pesquisa de Boswell (desde os Gregos até Aquino) e a variedade de fontes consultadas tornam este estudo um dos mais abrangentes tratamentos de qualquer aspeto singular da história social ocidental. "Cristianismo, Tolerância Social e Homossexualidade", ainda profundamente relevante hoje, contribuiu para moldar as disciplinas dos estudos gay e de género, e continua a iluminar as origens e operações da intolerância como uma força social.

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Tanto altamente elogiado como intensamente controverso, este livro brilhante apresenta evidências dramáticas de que, numa certa altura, as igrejas Católica e Ortodoxa Oriental não só permitiram uniões entre parceiros do mesmo sexo, como as santificaram — em cerimónias surpreendentemente semelhantes às cerimónias de casamento heterossexuais.

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Da sinopse do livro retiramos

"A cada cinco anos, durante as eleições presidenciais, debate-se em França qual candidato será mais apto a desempenhar o papel de salvador da nação. Quando uma crise eclode, é um messias que se pede. Contra a busca por um ídolo, Jesus, o Salvador nascido há dois mil anos, exerce o seu reinado sem poder e sem violência. Com a sua morte na Cruz, ele expõe a injustiça do mundo. Com a sua santidade e ressurreição, ele nos abre desde já para a vida divina, vida que se manifesta na história quando o amor realiza a justiça, vida de comunhão.

O objetivo destes Carnets é explorar o poder político desta comunhão que chega até nós por três caminhos. Ao nos abrir para a eternidade, ela desmantela a apologia de épocas passadas e a confiança irracional no progresso. Ao chamar o mestre a se tornar servo, ela desacraliza os poderes económico e político. Por fim, ela destitui as lógicas identitárias, colocando a alteridade no cerne da realidade divina e convidando-nos à prática da caridade, ou seja, ao alegre sacrifício de si mesmo."

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