Movimento para integração da comunidade
LGBT+ na Igreja Católica Portuguesa
Maria Pires
Procuro, sabendo-me filha muito amada e parte da comunidade de baptizados que é a Igreja, ajudar a partir paredes e construir pontes, sem armas mas pelo sopro suave de quem se aproxima. Porque para além de mulher, gestora de 34 anos, quero ser também construtora de uma Igreja que seja espaço para todos.
Pedro Oliveira
Pedro, 36 anos, sou católico e gay. Nasci em Famalicão, estudei, trabalho e vivo no Porto. No SOPRO a minha fé e identidade sexual podem dialogar, na tentativa de encontrar novas respostas para o meu caminho pessoal e para a nossa vida em comunidade.
Joana Pires da Silva
Olá! Sou a Joana e tenho 30 anos, sou católica e homossexual. Estou no SOPRO porque Deus, que é Pai, que me cria e ama tal como sou, me chama a ser parte da mudança necessária na Igreja. Quero ser Seu instrumento, testemunhar este amor que experiencio e partilhá-lo, principalmente com quem não o conhece. Que seja um caminho de encontro, crescimento e descoberta, com vista a tornar a Igreja um espaço para todos, tal como Jesus sonhou!
Margarida Bruto da Costa
Tenho 54 anos e sou psicóloga. Estou no SOPRO porque acredito que a minha humanidade está intrinsecamente ligada à humanidade do outro. Porque desejo conhecer e reconhecer o outro na sua diferença: acolher, escutar, apoiar, partilhar, fazer caminho com. Porque quero ajudar a construir, em comunidade, um lugar de pertença em que todos possam ser amados e acolhidos por inteiro.
Padre José Maria Gonçalves
Presbitero da diocese do Porto. Há muito empenhado na pastoral das pessoas LGBT+, inicialmente em Itália e desde 2015 em Portugal.
Teresa Vieira da Cruz
Tenho uma vontade profunda de construir uma Igreja una e em comunhão com todos. Por isso integro este SOPRO, para que juntos construamos um Reino mais aberto, mais integrado e mais disponível para acolher as periferias, nomeadamente a da comunidade LGBT.
António Pedro Monteiro scj
Sou padre desde 2010 e estou convencido de que a experiência cristã se inscreve na verdade, na liberdade e no dom de si, inteiro. Dedico-me, desde 2014, a acompanhar grupos e pessoas estruturalmente homoafectivas e tenho sentido cada vez mais confirmada a necessidade de estar ao lado de quem carrega o peso da incompreensão, da condenação, do preconceito e da desconfiança. Sinto profunda alegria por contribuir para uma Igreja onde cada um pode ser quem é: original, inteiro, erguido, reconciliado com o seu caminho, verdadeira morada do Deus que vem para que todos tenham vida.
João Manuel sj.
Estou no SOPRO porque, enquanto padre, procuro ser fiel ao mandato de caminhar ao lado de todos aqueles que, por caminhos diversos, buscam a face de Deus. E porque sonho com uma Igreja que é cada vez mais Mãe que acolhe, que integra e que abraça todos os seus filhos e filhas e é sinal da bondade e misericórdia de Deus para o mundo.
Bruno Olveira
Sou o Bruno tenho 33 anos, casado, numa relação homoafetiva e procuro continuar a descobrir no dia-a-dia a missão que Deus tem para mim. Colaboro com o SOPRO porque sou chamado a estabelecer pontes com a Igreja num caminho de maior abertura e de acolhimento de todos. Desejo que cada cristão cresça espiritualmente, pessoalmente e em comunidade, sem deixar partes do seu ser de lado.
Leonor Sottomayor
O meu nome é Leonor. Sou casada e mãe de 5 filhos. Encontrei no SOPRO uma comunidade viva que me acolhe tal como sou e me ensina a amar e a estar em Igreja com humildade, paciência e verdade.